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Os suspeitos de matar as irmãs Rayane e Rithiele Alves chegaram a cobrar R$ 100 mil para libertar os quatro reféns com vida - Rayane era candidata a vereadora na cidade. Segundo a apuração, durante o depoimento, os suspeitos confessaram os crimes e deram detalhes à PolĂcia Civil. O grupo teria feito vĂĄrios ligações pelos celulares das vĂtimas, exigindo a quantia. E, ao não obter ĂȘxito, os suspeitos foram instruĂdos a seguir com a tortura e a execução.
Até agora, 10 pessoas, sendo 4 menores, foram presos e/ou apreendidos pela PolĂcia Civil de Mato Grosso. As investigações são conduzidas pelo Matheus Prates, que segue coletando informações para instruir o inquérito.Ainda no depoimento, suspeitos revelaram que, após terem sido conduzidos para o cativeiro, na madrugada desse sĂĄbado (14), em Porto Esperidião (a 322 km de CuiabĂĄ), as irmãs e os dois rapazes foram questionados sobre uma foto no Rio Jauru, na qual eles faziam o gesto do nĂșmero trĂȘs, que é de uma facção rival.
Esse momento é o chamado de julgamento, durante o qual um dos suspeitos fez uma videochamada com outro envolvido, que estava em CuiabĂĄ, perguntou se eles pertenciam à outra facção.
Diante disso, as vĂtimas foram divididas em cômodos. As irmãs em um e os rapazes em outro. Foi nessa etapa que os suspeitos pegaram os celulares e começaram as ligações pedindo dinheiro.
Rayane e Rithiele foram torturadas e executadas primeiro e os suspeitos anunciaram que os rapazes seriam os próximos. Conforme apurou a reportagem, um deles empurrou um dos suspeitos, pulou o muro da casa e fugiu, mas foi seguido. Ao ver que não havia mais ninguém o vigiando, o outro rapaz fugiu e também pulou o muro, indo até a polĂcia.
Até o momento, dez suspeitos foram presos em flagrante, sendo quatro deles menores de idade.
Rayane tinha 25 anos e era candidata a vereadora por Porto Esperidião, apoiando propostas para a cultura.
Fonte: RD NEWS