Deise Moura dos Anjos, 42 anos, contabilista e mãe dedicada, foi encontrada morta em sua cela. Residente em Torres, Rio Grande do Sul, sua inesperada morte adicionou um novo e trágico capítulo ao caso do bolo envenenado, que abalou a região.
Conhecida por sua vida familiar ativa, Deise compartilhava frequentemente momentos com seu filho e afilhada nas redes sociais. A suspeita de seu envolvimento no crime gerou perplexidade entre amigos e familiares.
Em mensagens encontradas em sua cela, Deise clamava por ajuda, relatando dificuldades com sua saúde mental.
"Não era uma assassina",disse Deise em uma mensagem escrita em uma camiseta, relatando sentir-se incompreendida e lutando contra a depressão.
A principal hipótese investigada pelas autoridades é a de suicídio. Deise foi encontrada sem vida e sozinha em sua cela isolada. A confirmação do óbito foi feita pelo SAMU, acionado imediatamente pelos agentes penitenciários.
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) analisará as mensagens deixadas por Deise, buscando esclarecer sua autenticidade e entender melhor os eventos que levaram ao seu falecimento. Essas mensagens podem fornecer indícios importantes sobre seu estado psicológico nos dias que antecederam a tragédia.
A reação pública à morte de Deise Moura tem sido complexa. Enquanto alguns demonstram empatia, reconhecendo as possíveis pressões psicológicas, outros mantêm a busca por justiça em relação às vítimas do envenenamento.
O caso levanta importantes questionamentos sobre o tratamento de acusados com problemas de saúde mental em instituições penais. A morte de Deise reacendeu o debate sobre a necessidade de políticas públicas mais eficazes e humanizadas dentro do sistema prisional brasileiro.
Com a morte da suspeita, as investigações sobre o envenenamento prosseguem, buscando esclarecer todos os detalhes e envolvidos no crime. As famílias envolvidas, tanto as vítimas quanto a de Deise, buscam respostas e algum tipo de paz em meio a um caso que expõe as fragilidades do sistema e a complexidade da saúde mental.
A situação reforça a urgência de se discutir a saúde mental dentro do sistema prisional e a importância de buscar um equilíbrio entre justiça e compaixão, principalmente quando se trata de indivíduos com condições de saúde mental precárias. O caso de Deise Moura serve como um alerta sobre a necessidade de um sistema mais humano e atencioso, que busque não apenas a punição, mas também o bem-estar dos indivíduos envolvidos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA