A sentença foi proferida após o hóspede, que atua na comercialização de máquinas e implementos de pequeno porte, denunciar o ocorrido.

Conforme o processo, durante a madrugada do segundo dia de estadia, o vendedor acordou sentindo um forte desconforto e percebeu que a cama estava infestada de insetos, que também estavam andando pelo corpo dele. A vítima alegou que sofreu uma reação alérgica por causa das picadas e, por isso, precisou de atendimento médico e medicamentos.

Na contestação, a defesa do hotel alegou que a culpa seria do próprio hóspede, que teria deixado a janela aberta, possibilitando a entrada dos insetos. No entanto, ao analisar a ação, o juiz concluiu que houve falha na prestação do serviço, já que que o hotel não apresentou provas de que realizava controle de pragas no local. A defesa do hotel recorreu, mas a decisão foi mantida sem alterações pela Terceira Turma Recursal.

O vendedor recebeu uma indenização de R$ 1 mil por danos morais e foi reembolsado em R$ 495,16 para cobrir as despesas médicas.