Na Nova Zelândia, a cidade de Masterton foi palco de uma série de ataques coordenados a igrejas na madrugada de sexta-feira (21) para sábado (22). Sete igrejas foram alvo de incêndios, levantando suspeitas de crime intencional, em um padrão que envolveu o uso de bombas de gasolina.
As autoridades locais, incluindo o delegado Bradley Allen, estão conduzindo uma investigação minuciosa, analisando imagens de câmeras de segurança e apurando postagens em redes sociais onde um indivíduo alega ter realizado os ataques. Até o momento, ninguém foi preso.
Entre as igrejas atingidas estão a Anglicana da Epifania, a Católica de São Patrício, a Batista de Masterton e a Equippers. Posteriormente, a Igreja Unida de São Tiago, o Salão do Reino e a capela de uma funerária também foram incendiados.
O prefeito de Masterton, Gary Caffell, expressou o choque da comunidade diante dos incidentes.
"Estou realmente chocado, e a comunidade também. Você simplesmente não espera que algo assim aconteça, especialmente em um lugar como Masterton."
Matt Cornford, pastor da Igreja Equippers, mencionou a mobilização da comunidade para oferecer suporte.
"O prédio em que estamos tem sido um lugar onde pudemos amar e servir a comunidade de várias maneiras ao longo dos últimos 30 anos, e continuaremos a fazê-lo. É uma pena que tenham tentado interromper isso." disse Cornford.
Apesar dos danos materiais, a polícia reportou que foram mínimos. Uma coordenadora da Igreja Católica de São Patrício relatou devastação e danos no saguão de entrada, causados por uma janela quebrada e pelo fogo.
A comunidade de Masterton, com cerca de 29 mil habitantes, busca se recuperar do choque. Outras congregações se ofereceram para sediar os cultos da Igreja Equippers, demonstrando solidariedade em meio aos ataques.
Este evento ocorre em um momento de crescente tensão global, com muitos questionando se tais atos são isolados ou parte de uma tendência mais preocupante. Resta acompanhar o desenrolar das investigações e as medidas que serão tomadas para garantir a segurança e a liberdade religiosa na Nova Zelândia.
A agilidade na resposta das autoridades e a união da comunidade local são cruciais para superar este momento difícil, reconstruindo não apenas os edifícios, mas também a confiança e a harmonia social.
*Reportagem produzida com auxílio de IA