Um desequilíbrio preocupante marca o cenário socioeconômico brasileiro: quase 66 milhões de cidadãos dependem de transferências de recursos públicos para sobreviver, enquanto o número de empresas ativas (CNPJs) não ultrapassa 6 milhões. Isso significa que o Brasil que empreende representa menos de 10% da população que necessita de apoio governamental.
Essa disparidade, considerada insustentável por especialistas, acarreta uma série de problemas econômicos e distorções sociais que demandam atenção urgente. A dependência excessiva do Estado pode gerar um ciclo vicioso de estagnação, onde a falta de incentivo ao empreendedorismo e à geração de emprego dificulta a redução da desigualdade e o desenvolvimento sustentável do país.
O governo Lula, conhecido por suas políticas de assistência social, enfrenta agora o desafio de equilibrar a necessidade de amparar os mais vulneráveis com a urgência de fomentar um ambiente de negócios mais favorável. A situação atual exige medidas que incentivem a criação de empresas, a inovação e a geração de renda, a fim de reduzir a dependência do setor público e promover um crescimento econômico mais sólido e inclusivo.
A predominância de beneficiários de programas sociais em relação ao número de CNPJs ativos expõe uma fragilidade estrutural na economia brasileira. A reversão desse quadro requer um esforço conjunto do governo, do setor privado e da sociedade civil, com o objetivo de criar um ambiente propício ao empreendedorismo e à geração de oportunidades para todos.
É crucial que o Brasil priorize políticas que estimulem a atividade econômica, a fim de garantir um futuro mais próspero e independente para sua população. Caso contrário, o país corre o risco de perpetuar um modelo de dependência que compromete seu potencial de crescimento e desenvolvimento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA