A China elevou o tom contra as polĂticas comerciais de Donald Trump, indicando estar preparada para um conflito comercial total com os Estados Unidos. A escalada ocorre após o aumento das tarifas americanas sobre produtos chineses, provocando uma resposta retaliatória de Pequim com tarifas sobre produtos agrĂcolas dos EUA.
Em uma declaração divulgada na plataforma X, a embaixada chinesa expressou a determinação do paĂs em lutar "atĂ© o fim" caso os EUA persistam com o que consideram uma agressão comercial. Essa postura agressiva surge em um momento de crescente tensão entre as duas maiores economias globais e marca um dos discursos mais firmes da China desde a chegada de Trump ao poder.
Simultaneamente, durante o Congresso Nacional do Povo em Pequim, o primeiro-ministro chinĂȘs, Li Qiang, anunciou um aumento de 7,2% nos gastos com defesa para o ano corrente. Essa medida demonstra a confiança do governo chinĂȘs em sua capacidade de sustentar o crescimento econômico, mesmo sob a ameaça de uma guerra comercial com os Estados Unidos.
O governo chinĂȘs, frequentemente criticado por sua postura expansionista, busca afirmar sua soberania econômica e não tem se intimidado em confrontar o governo americano, que adota uma linha dura em relação à concorrĂȘncia desleal chinesa.
"A China estå pronta para lutar até o fim." - Embaixada Chinesa.
O discurso de Li Qiang tambĂ©m ressaltou o compromisso contĂnuo da China em se abrir para o mundo e atrair mais investimentos estrangeiros. A China criticou os EUA por utilizarem a questão do fentanil como pretexto para aumentar as tarifas, argumentando que a intimidação e a pressão não são mĂ©todos eficazes para lidar com o paĂs.
*Reportagem produzida com auxĂlio de IA