A administração de Donald Trump está remodelando a presença diplomática dos Estados Unidos no cenário mundial, implementando uma estratégia focada na política "América Primeiro". Esta abordagem visa uma redução da presença internacional dos EUA, contrastando com a crescente expansão da rede diplomática da China.
O Departamento de Estado dos EUA notificou o Congresso sobre os recentes fechamentos de postos diplomáticos. Além disso, há planos para encerrar o consulado em Gaziantep, na Turquia, uma unidade considerada estratégica para o gerenciamento da crise de refugiados sírios.
Nos primeiros meses de 2025, aproximadamente 700 funcionários do Departamento de Estado pediram demissão, incluindo 450 diplomatas de carreira. Até 2024, a média anual de desligamentos era de 800.
Essa redução faz parte de um esforço para cortar até 20% do orçamento operacional do Departamento de Estado. O processo foi acelerado por uma equipe liderada por Elon Musk, que busca eliminar desperdícios em várias agências governamentais.
"desperdício, fraude e abuso" disse Musk, justificando os cortes.
Um telegrama recente de Washington instruiu funcionários das embaixadas a identificar potenciais áreas de "desperdício, fraude e abuso". Os servidores foram orientados a revisar contratos que variam de US$ 10 mil a US$ 250 mil.
Enquanto os EUA diminuem sua presença global, a China expandiu sua rede diplomática, ultrapassando os Estados Unidos em número de postos no exterior. Segundo um estudo do Instituto Lowy, os Estados Unidos mantêm 271 postos diplomáticos, enquanto a China opera 274, fortalecendo laços com nações da Ásia, África e organismos internacionais.
*Reportagem produzida com auxílio de IA