Um investimento de renda fixa surpreendeu o mercado em fevereiro, superando o CDI em 45%. O desempenho notável foi impulsionado por estratégias que souberam navegar em meio às incertezas econômicas globais e locais.
Nos Estados Unidos, o JPMorgan avalia que o mercado pode estar exagerando o risco de recessão, o que pode trazer surpresas positivas para a bolsa americana. A gestora Verde, por sua vez, demonstra cautela, equilibrando a influência dos mercados globais com os desafios internos do Brasil.
"Com custo de oportunidade tão alto, temos que ser cuidadosos em não nos posicionar cedo demais." afirma a gestora.
O fundo Verde zerou suas posições em inflação implícita nos EUA, mas voltou a assumir posição comprada em inflação implícita no Brasil, além de iniciar uma pequena posição tomada na parte longa da curva de juros. Essa estratégia reflete uma visão particular sobre as perspectivas econômicas dos dois países.
A gestora manteve uma posição comprada no dólar frente ao real, indicando uma aposta na valorização da moeda americana em relação à brasileira. Além disso, o fundo manteve alocação em criptoativos, posição comprada em petróleo e exposição a crédito high yield local e global.
Em fevereiro, o fundo Verde entregou um retorno de 0,55%, enquanto o CDI ficou em 0,99%. No acumulado do ano, os cotistas já observam um rendimento de 2,20%, superando o benchmark da classe, que registrou 2,00%.
Este desempenho demonstra a capacidade de certos investimentos em renda fixa de superar os índices de referência, mesmo em cenários econômicos desafiadores. A análise cuidadosa do mercado e a estratégia de alocação de ativos são fatores-chave para o sucesso neste tipo de investimento.
*Reportagem produzida com auxílio de IA