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Mercados

Selic Dispara! Impactos e Previsões no Mercado Financeiro

Taxa básica de juros atinge 14,25% ao ano. Veja como isso afeta seus investimentos.


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) para 14,25% ao ano, um aumento de 1 ponto percentual. A decisão, que marca a terceira elevação consecutiva, era amplamente esperada pelo mercado, conforme sinalizado na reunião anterior do Comitê.

A expectativa agora se volta para as próximas reuniões, com projeções de ajustes de menor magnitude. No entanto, essa alta já impacta diretamente setores da Bolsa brasileira que dependem de capital intensivo, como transportes, propriedades comerciais e agronegócio. Esses setores podem enfrentar quedas nos lucros projetados para 2025, caso a Selic atinja 15,5% ao ano, conforme previsto pela equipe econômica de Caio Megale.

Em contrapartida, setores como Bens de Capital, Óleo, Gás e Petroquímicos, e Papel & Celulose, tendem a apresentar menor impacto nas projeções de lucro. Essa resiliência é atribuída a estruturas de dívida não vinculadas ao CDI, uso de hedges eficazes, posição de caixa líquido e dívidas em moeda estrangeira.

"Esses setores tendem a apresentar as seguintes características: (i) estrutura de dívida não vinculada ao CDI, como dívidas pré-fixadas; (ii) realizam hedges de forma efetiva e/ou são dolarizadas; (iii) apresentam posição de caixa líquido; e (iv) possuem dívida em moeda estrangeira." afirmam Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head do Research, Felipe Veiga, estrategista de ações, Júlia Aquino e Lucas Rosa, estrategistas quantitativos.

A reação do mercado e o comportamento do câmbio serão influenciados pela interpretação do comunicado do Copom na próxima sessão. A elevação dos juros pode atrair capital estrangeiro, fortalecendo o real no curto prazo.

"O câmbio pode sentir os efeitos desse movimento: a elevação dos juros tende a atrair capital estrangeiro, fortalecendo o real no curto prazo. No entanto, se o mercado interpretar a decisão como reflexo de um cenário econômico desafiador, a percepção de risco pode aumentar, gerando volatilidade tanto na Bolsa, quanto no dólar." considera Marcio Saito, CFO da Entrepay.

Entretanto, se o mercado entender a medida como um reflexo de um cenário econômico desafiador, pode haver um aumento na percepção de risco, gerando volatilidade tanto na Bolsa quanto no dólar. Resta aguardar os próximos capítulos para ver como essa política monetária do governo Lula irá impactar os investimentos no país.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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