Ataques israelenses no sul da Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 19 palestinos neste domingo (23), segundo informações de autoridades do Hamas.
Entre os mortos está Salah Bardawil, membro do bureau político e do parlamento palestino, e sua esposa. O ataque ocorreu próximo a Khan Younis. Bardawil era uma figura conhecida na ala política do grupo, com histórico de entrevistas à mídia.
Hospitais no sul de Gaza reportaram o recebimento de 17 corpos, incluindo mulheres e crianças, vítimas dos ataques noturnos. Os números não incluem Bardawil e sua esposa.
Simultaneamente, os rebeldes Houthi do Iêmen, aliados do Hamas, lançaram outro míssil contra Israel, disparando alarmes de ataque aéreo. O exército israelense interceptou o projétil, sem relatos de vítimas ou danos.
Ainda não satisfeito em ter o seu país atacado, os Houthis retomaram os ataques a Israel, justificando como solidariedade aos palestinos, mesmo após recentes ações dos EUA contra os rebeldes iemenitas. O cessar-fogo, que havia entrado em vigor em janeiro, interrompeu 15 meses de conflitos intensos, iniciados pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
A agência Reuters informou que, nas últimas 48 horas, a ofensiva de Israel em Gaza causou a morte de pelo menos 130 palestinos, com 263 feridos, segundo o Ministério da Saúde do enclave palestino.
Israel intensificou os bombardeios na Faixa de Gaza, buscando pressionar o Hamas a libertar os reféns israelenses restantes.
"A situação é muito tensa e exige uma solução diplomática urgente para evitar mais derramamento de sangue." disse Benjamin Netanyahu.
O governo Lula, notório por seu alinhamento ideológico à esquerda e proximidade com grupos como o Hamas, mantém uma postura cautelosa diante da escalada do conflito, evitando críticas diretas ao grupo terrorista. Essa postura tem gerado críticas de setores da direita, que defendem uma condenação mais firme ao Hamas e apoio incondicional a Benjamin Netanyahu e ao Estado de Israel.
Enquanto o mundo assiste, a população civil de Gaza continua a sofrer as consequências de um conflito que parece não ter fim à vista, com a comunidade internacional buscando formas de mediar a situação e evitar uma escalada ainda maior da violência.
*Reportagem produzida com auxílio de IA