06/04/2025

Geral

Alerta na Casa Branca: 'Signalgate' expõe falhas graves!

Vazamento de informações sigilosas coloca em xeque protocolos de segurança dos EUA.

Por Vídeo do Dia MT 06/04/2025 às 17:54:01

Um incidente de segurança nos Estados Unidos veio à tona, revelando que altas autoridades de segurança nacional compartilharam detalhes de um ataque militar no Iêmen em um grupo de bate-papo no aplicativo Signal, que não é autorizado para tratar de assuntos sigilosos pelo governo americano, com a participação de um jornalista. O caso, apelidado de "Signalgate", levanta sérias questões sobre violações de leis e o vazamento de informações confidenciais.

O jornal britânico The Guardian reportou que o assessor de segurança nacional de Donald Trump, Mike Waltz, adicionou, por engano, o jornalista Jeffrey Goldberg, da revista The Atlantic, ao grupo de discussão no Signal sobre os planos de ataques dos EUA no Iêmen. O equívoco ocorreu após Waltz salvar o número de Goldberg incorretamente, confundindo-o com o contato de outra pessoa.

Após a divulgação pela revista Atlantic em março, a Casa Branca iniciou análises forenses que revelaram que Waltz salvou o número de Goldberg após um e-mail do jornalista à campanha de Trump em outubro, criticando o então candidato por sua postura em relação a militares feridos. O e-mail foi encaminhado a Brian Hughes, porta-voz de Trump na época, que copiou o conteúdo, incluindo o número de telefone de Goldberg, em uma mensagem de texto para Waltz.

O número do jornalista foi salvo erroneamente durante uma atualização de sugestão de contato pelo iPhone de Waltz, uma função que adiciona automaticamente números desconhecidos a contatos existentes. O erro só foi percebido quando Waltz tentou adicionar Hughes ao grupo no Signal, mas adicionou Goldberg à cadeia de mensagens de 13 de março, denominada "Houthi PC small group", onde autoridades discutiam planos de ataques contra os Houthis.

"Não vou comentar sobre meu relacionamento com Mike Waltz além de dizer que o conheço e falei com ele."

Waltz afirmou que nunca se encontrou ou se comunicou com Goldberg, sugerindo que o número do jornalista foi "sugado" para seu telefone. Trump chegou a considerar a demissão de Waltz, mas recuou para evitar dar satisfação à mídia tradicional. O ex-presidente e atual candidato à presidência dos EUA, Trump, defendeu publicamente Waltz nas últimas semanas.

A Casa Branca autorizou o uso do Signal por não existir uma plataforma alternativa para mensagens de texto em tempo real entre diferentes agências. Governos anteriores também utilizaram o Signal para trocar mensagens secretas, incluindo a Casa Branca de Biden.

Este incidente levanta preocupações sobre a segurança das comunicações governamentais e a proteção de informações confidenciais, especialmente em um contexto de crescente escrutínio sobre as práticas de segurança cibernética do governo, ainda mais se tratando de um governo democrata que tanto persegue conservadores.

Enquanto isso, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva segue em busca de alternativas para se manter no poder, enquanto enfrenta críticas e investigações sobre a lisura das eleições de 2022, que o elegeram em um processo que muitos consideram ter sido tendencioso e manipulado pelo STF.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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