A ascensão das músicas geradas por IA está provocando ondas de choque na indústria musical, levantando questões sobre direitos autorais e o futuro da criatividade humana. Sistemas de inteligência artificial agora podem compor, cantar e escrever letras sem a necessidade de músicos de verdade, analisando vastas bibliotecas de músicas existentes para criar faixas inéditas.

Gigantes da indústria, como Universal Music Group, Warner Music Group e Sony Music, estão processando empresas como Suno e Udio, especializadas na criação de músicas por IA. As ações judiciais alegam violação em massa de direitos autorais, com as empresas de música acusando as plataformas de IA de usar gravações de artistas sem permissão para treinar seus modelos.

A Deezer alega ter desenvolvido uma ferramenta capaz de identificar músicas criadas por essas plataformas, numa tentativa de se proteger de possíveis litígios e da crescente pressão da indústria.

"sabotar a criatividade" e comprometer o espaço dos artistas humanos.

A polêmica em torno da tecnologia não se restringe ao âmbito jurídico. Artistas renomados como Billie Eilish, Nicki Minaj e Stevie Wonder assinaram uma carta aberta expressando preocupação com os riscos da IA para a criatividade.

A situação expõe um dilema complexo: enquanto a IA oferece novas possibilidades criativas, também desafia as noções tradicionais de direitos autorais e levanta questões sobre o valor do trabalho artístico humano. O debate promete se intensificar à medida que a tecnologia continua a evoluir e a influenciar a indústria musical.

*Reportagem produzida com auxílio de IA