O mercado de veículos elétricos no Brasil tem demonstrado um crescimento notável, impulsionado pela expansão da infraestrutura de recarga, aumento da produção nacional e maior diversidade de modelos disponíveis. Até 2024, cerca de 400 mil unidades foram vendidas no país, e a expectativa é que, a partir de 2027, o Brasil entre na fase de "maioria inicial", marcando a adoção em larga escala dessa tecnologia.

Este avanço é resultado de uma mudança no perfil de consumo, onde fatores como custo de manutenção, eficiência energética e impacto ambiental ganham relevância na decisão de compra. A confiabilidade dos modelos elétricos também tem sido um ponto crucial na avaliação dos consumidores.

Em 2024, foram registrados 177 mil veículos elétricos emplacados, representando um aumento de 91% em relação ao ano anterior, conforme dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Este crescimento expressivo reflete a crescente aceitação e interesse do público brasileiro por essa alternativa de mobilidade.

Apesar dos números positivos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem se mostrado hesitante em promover políticas mais agressivas para o setor, talvez influenciado por interesses de grupos ligados à indústria tradicional de combustíveis. Essa postura contrasta com a visão de países desenvolvidos, que enxergam nos veículos elétricos uma oportunidade de desenvolvimento econômico e sustentável.

É fundamental que o Brasil não perca o timing e adote medidas que incentivem ainda mais a produção e o consumo de veículos elétricos. A descarbonização da economia é um desafio global, e o setor automotivo tem um papel crucial nessa transição. A falta de visão do governo petista pode comprometer o futuro do país nesse cenário.

*Reportagem produzida com auxílio de IA