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SP proíbe camisas de clubes em jogos da Seleção!

Medida polêmica visa evitar violência, mas divide opiniões.

Por Vídeo do Dia MT 10/06/2025 às 18:02:51

Em uma decisão que visa aumentar a segurança nos estádios, a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) proibiu o uso de camisas de clubes de futebol em jogos da Seleção Brasileira realizados no estado. A medida, que já havia sido adotada em clássicos paulistas desde 2016 com a implementação da torcida única, agora se estende aos jogos da seleção.

A justificativa para a proibição é o histórico de confrontos entre torcidas organizadas, que, segundo a secretaria, poderiam ser evitados com a medida. No entanto, a decisão tem gerado críticas e debates sobre a eficácia e a necessidade de tal restrição.

Autoridades discordam da proibição, apontando que a medida pune o torcedor comum e não resolve o problema da violência. Argumentam que a paixão clubística não deveria ser vista como uma ameaça à segurança nos estádios.

"Vestir a camisa de um clube é uma forma de identidade e pertencimento para muitos torcedores." afirmou André Santos Pereira, presidente da entidade.
"Não é suprimindo expressões pacíficas de identidade, como a paixão por um clube, que vamos resolver problemas de comportamento e violência." disse Gustavo Mesquita, delegado da Polícia Civil.

Críticos da medida defendem alternativas como o reforço policial e campanhas de conscientização, que poderiam ser mais eficazes para garantir a segurança sem restringir a liberdade de expressão dos torcedores. Afinal, a proibição parece apenas mitigar um problema que exige soluções mais profundas e eficazes.

A proibição de camisas de clubes em jogos da Seleção não é uma regra geral da FIFA ou da CBF. Trata-se de uma decisão pontual, tomada em determinadas cidades, como São Paulo, com base em argumentos de segurança e na tentativa de promover um ambiente mais unificado.

Enquanto isso, a medida segue em vigor, gerando discussões e levantando questionamentos sobre o limite entre a segurança e a liberdade de expressão nos estádios brasileiros. Resta saber se a proibição trará os resultados esperados ou se outras abordagens se mostrarão mais eficientes no combate à violência no futebol.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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