17/03/2025

PolĂ­cia

Ex-mulher de traficante que tinha fazenda na fronteira é presa pela Polícia Civil no interior do Paraná

Silmara Silva Cutrim foi localizada na cidade de Cascavel (PR), em uma ação integrada das Delegacias de Fronteira, GCCO e DRCI de Mato Grosso e a Divisão Estadual de Combate à Corrupção da PolĂ­cia paranaense.

Por Marcus Dalacruz 23/07/2024 às 13:49:48

Policiais civis de Mato Grosso e do ParanĂĄ cumpriram a prisão de uma mulher procurada por trĂĄfico de drogas e condenada a 18 anos de prisão pelo crime. Silmara Silva Cutrim foi localizada na cidade de Cascavel (PR), em uma ação integrada das Delegacias de Fronteira, GCCO e DRCI de Mato Grosso e a Divisão Estadual de Combate à Corrupção da Polícia paranaense.

Ela foi condenada a 18 anos de prisão, em ação penal que tramita na 3ÂȘ Vara Criminal da Comarca de CĂĄceres, pelos crimes de trĂĄfico e associação para o trĂĄfico de drogas.

Prisões e investigação

Silmara, o ex-marido e outras duas pessoas foram presas em novembro de 2014, em ação do Gefron e Polícia RodoviĂĄria Federal, com 150 quilos de pasta base de cocaína, armas e veículos, na fazenda Asa Branca, no município de CĂĄceres.

O ex-marido de Silmara, Aleksandro Balbino Balbuena, foi preso em 11 de novembro de 2014 após ser abordado em CĂĄceres. Ele estava com um mandado de prisão expedido pela Comarca de Araçatuba (SP) e na ocasião deu um nome diferente, contudo, foi reconhecido pelos policiais que jĂĄ o monitoravam. Após a prisão, a equipe fez buscas na propriedade rural do traficante, onde foram apreendidas armas, entre elas, um fuzil ponto 30.

Em revista nos fundos da sede da fazenda, os policiais encontraram enterrados 124 tabletes de pasta base de cocaína.

Em 2015, a propriedade rural e o gado que pertenciam ao traficante foram a leilão judicial de alienação antecipada de bens, sendo arrecadados R$ 3 milhões, que foram revertidos ao aparelhamento da segurança pública estadual. O perdimento dos bens foi determinado pela 3ÂȘ Vara Criminal de CĂĄceres. À época, o patrimônio do casal foi avaliado em aproximadamente R$ 12 milhões, incluindo a fazenda e 2 mil cabeças de gado, entre outros bens e veículos.

Alexsandro Balbuena foi condenado a 36 anos ainda em 2015. No mesmo processo, dois funcionĂĄrios e a ex-mulher dele também foram condenados, porém, Silmara pode recorrer da sentença em liberdade.

A investigação da Polícia Civil apontou que a propriedade foi adquirida com dinheiro oriundo de organização criminosa, que agia no trĂĄfico internacional de droga na região oeste de Mato Grosso. A associação criminosa formada pelo principal investigado fomentava o trĂĄfico de entorpecentes entre CĂĄceres e alguns estados, principalmente, o Maranhão.

Fonte: KB2 NotĂ­cias

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