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TRAGÉDIA AÉREA EM APIACÁS

Polícia diz que corpos se fundiram a destroços de aeronave que caiu no Nortão

Um dia após tragédia, perícia chega ao município para apurar causas do desastre


Um dia após a queda do avião que matou cinco pessoas no município de Apiacás, a equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção a Acidentes Aeronáuticos (Seripa), da Força Aérea Brasileira, chega ao município para investigar a tragédia e apurar suas causas. Os destroços continuam na região de mata em Apiacás e os trabalhos seguem a passos lentos, devido à dificuldade de acesso ao local da queda e ao fato de que os restos mortais das vítimas se fundiram ao avião.


Segundo a Polícia Civil, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) conseguiu recuperar apenas fragmentos de ossos. A dificuldade no trabalho de remoção se deve ao estado em que se encontravam os corpos, que se fundiram aos destroços da aeronave durante o incêndio causado pela explosão.

"Infelizmente, não foi possível nenhuma identificação ainda. Agora a perícia vai trabalhar para tentar identificar as vítimas por meio de DNA. Devido aos fragmentos que foram encontrados, não foi possível confirmar a identidade de nenhum dos ocupantes, nem a posição em que os corpos estavam, devido à incineração", pontuou a delegada Paula Barbosa.

AS VÍTIMAS

As vítimas do acidente foram identificadas como o produtor Arni Alberto Spiering, seus netos joão Marcos Spiering e Arni Alberto Spiering Benez, o gerente comercial Ademar de Oliveira de Júnior e o piloto Helder de Souza, de 44 anos. As vítimas passaram alguns dias em uma pescaria na pousada Amazônia Fishing Lodge, próxima à divisa entre Mato Grosso e o Pará, e estavam retornando para casa quando aconteceu o acidente.


Estadão MT

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