Adolescente de 15 anos que fugiu de casa em Barra do Garças é localizada em Iporá (GO)

Uma adolescente de 15 anos, que havia fugido de casa em Barra do Garças (MT), foi localizada nesta segunda-feira (24) na cidade de Iporá (GO), graças a uma operação rápida e coordenada entre as polícias Civil e Militar de Goiás e a Polícia Civil de Mato Grosso.

O caso começou quando a mãe da adolescente procurou a 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças para registrar um boletim de ocorrência, temendo que a filha tivesse sido sequestrada. De acordo com o relato, um suposto professor teria solicitado uma foto da jovem para um projeto escolar, e a mãe enviou a imagem sem suspeitar de qualquer risco. No entanto, por volta do meio-dia, um colega da escola entregou à mãe um bilhete escrito pela própria adolescente, informando sua intenção de fugir "em busca de um sonho".

A partir do registro da ocorrência, o Núcleo de Investigação da 1ª DP iniciou diligências imediatas e conseguiu identificar que a jovem havia embarcado em um ônibus com destino a Goiânia, acompanhada de um homem inicialmente desconhecido.

Com a rápida articulação entre as forças de segurança, o ônibus foi interceptado em Iporá (GO), onde a adolescente foi encontrada em segurança. O homem apontado como suspeito não estava no mesmo veículo, mas foi localizado posteriormente em outro ônibus. Em depoimento, ele afirmou que apenas havia emprestado seu celular à adolescente na rodoviária para que ela realizasse uma ligação.

Apesar do depoimento, o homem segue sob investigação, mas até o momento não há indícios suficientes para indiciá-lo por qualquer crime.

O resgate da adolescente contou com o acompanhamento de uma escrivã da Polícia Civil de Barra do Garças, que esteve à frente do caso desde o registro do boletim de ocorrência até a viagem a Iporá para trazer a jovem de volta e entregá-la aos familiares.

As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes sobre a fuga. "A ação rápida e coordenada foi essencial para localizar a adolescente com segurança. Continuamos trabalhando para entender completamente as circunstâncias e possíveis responsabilidades envolvidas", afirmou o delegado Pablo Rigo, responsável pelo caso.